quarta-feira, 27 de outubro de 2010

levanta,sacode a poeira e dar volta por cima

Um sábio mestre conduz seu aprendiz pela floresta. Embora mais velho, caminha com agilidade, enquanto seu aprendiz escorrega e cai a todo instante. O aprendiz blasfema, levanta-se, cospe no chão traiçoeiro, e continua a acompanhar seu mestre. Depois de longa caminhada, chegam a um lugar sagrado. Sem parar, o sábio mestre dá meia volta e começa a viagem de volta.
- "Você não me ensinou nada hoje" - diz o aprendiz, levando mais um tombo.
- "Ensinei sim, mas você parece que não aprende" - responde o mestre. "Estou tentando lhe ensinar como se lida com os erros da vida".
- "E como lidar com eles?"
- "Como deveria lidar com seus tombos" - responde o mestre.
- "Em vez de ficar amaldiçoando o lugar onde caiu, devia procurar aquilo que te fez escorregar."               
MORAL DA HISTÓRIA
Devemos procurar a raiz de nossos erros e nos levantarmos com sabedoria e força.

A tragédia

O triste fim de Rosilene

Oh! Senhor do Universo
Criador do céu  e mar
Da linda flor do jardim
Das aves soltas no ar
Reis dos reis dessa nação
Me encha de inspiração
Pra essa história eu contar.

Vou falar de Rosilene
Menina do interior
Filha de Dona Rosa
E seu João de Nonô
Apesar de pobrezinha
Morava numa casinha
Onde tinha muito amor.

A história de Rosilene
Envolve muita tragédia
Pois um amor impossível
O ódio faz sua média
Junto a esse sentimento
Não andam um só momento
A paz, sorriso e comédia.

Até os seus 12 anos
Por ser longe até de mais
Não freqüentava escola
Mas por dotes especiais
Aprendeu a ler sozinha
Destrinchando as letrinhas
De pedaços de jornais.

Rosilene dona de casa
Cozinheira de mão cheia
Lavava roupa no rio
Se banhava qual sereia
Tratava todos muito bem
Não ofendia ninguém
Nem falava coisa feia.

Sua alma era pura
Nela não se via maldade
Não pensava em namora
Prezava a castidade
Era como uma criança
Cultivava a esperança
Plantando felicidade

Era o orgulho de sua mãe
O seu pai não tinha fé
Rosilene ainda menina
Tinha um corpo de mulher
Não dormia sem rezar
Pra santinha do seu lar
Mãe de Jesus de Nazaré.

Seus cabelos eram longos
Iam até a cintura
Seios fartos, olhos verdes
Morena com formosura
Com seus lábios bem rosados
O seu corpo bronzeado
Era linda a criatura.

Toda moça da cidade
Tinham inveja dela
Os rapazes eram loucos
Vendo a beleza nela
Todo homem que a avistava
Com certeza babava
Quando passava por ela.

Rosilene  mesmo inocente
Muito sentimento atiça
Não ouvia as cantadas
Nem ligava pra cobiça
Só saia de seu lar
Quando ela ia rezar
Domingo cedo na missa.
Na cidade que morava
Tinha pouca diversão
Somente no mês de Junho
Do padroeiro São João
Tinha festa o mês inteiro
Os festejos do padroeiro
Era muita animação.

Era parque lá na praça
Carrossel, roda gigante
Moça bonita na praça
Rapazes bem elegantes
Muita comida e quentão
Pra terminar um leilão
Cheio de gente importante.

Rosilene  muito jeitosa
Depois de fazer as preces
Pedia para o seu pai
Pra ficar lá quermesse
O pai a força deixou
Mas também aconselhou
Que às dez horas se aprece.

Rosilene muito contente
Ficou na festa com Maria
A filha de uma amiga
Que fez lá na romaria
Se divertiu plenamente
Só em vê aquela gente
Sorrindo com alegria.

Mas um tal de Zé Luiz
Filho de um  fazendeiro
Soube de sua presença
Na festa do padroeiro
Começou a procurá-la
Queria muito encontrá-la
Era um namoradeiro.

Dos rapazes da cidade
Zé Luiz tinha a fama
De levar todas donzelas
Pra cima de sua cama
Rosilene ele desejava
Porém,ela nem bola dava
Porque era uma dama.

Zé Luiz a procurou
Em todo lugar que fosse
E até que encontrou
Comendo um algodão doce
Quando enfim a avistou
De repente se animou
Seu coração alegrou-se.

O filho do fazendeiro
Começou a cortejar
A pobre da Rosilene
Pra com ele namorar
A menina se esquivava
E ele com muita raiva
Jurou até a matar.

Quando o relógio bateu
Exatamente dez horas
Rosilene saiu depressa
Daquela festa a fora
Correndo desesperada
Com medo que o camarada
Fosse na casa que ela mora.

Logo que chegou em casa
Sua mãe a recebeu
Mas a moça não contou
Tudo que na festa ocorreu
Se banhou e se foi jantar
Depois na cama deitar
Porém não adormeceu.

Deitada na sua cama
A noite inteira passou
Pensando na ameaça
De Zé  Luiz vingador
A menina tinha medo
Mas guardou esse segredo
A ninguém ela contou.

Na manhã do outro dia
Descendo de morro abaixo
Com uma trouxa  de roupa
Pra lavar lá no riacho
Sentando na beira do rio
De repente ela viu
Aquele malvado macho.

Sem ter muita reação
A menina angelical
Não avistava ninguém
No imenso matagal
O malvado com desdém
Disse se não me quer por bem
Então vai querer por mal.

E com um pedaço de pano
O maldoso Zé Luiz
Tampou logo a boca
De Rosilene infeliz
Depois rasgou seu vestido
Como um animal atrevido
Fez tudo que ele quis.

Depois de estuprá-la
Com uma faca na mão
Não teve nem piedade
Das lagrimas de aflição
Rosilene esfaqueada
Com sua roupa rasgada
Ficou morta lá no chão.

Zé Luiz fugiu depressa
Pela beira do rio
O crime que cometeu
Nenhuma pessoa viu
Rosilene perdeu a vida
Por causa do homicida
Que dela não desistiu.

As horas foram passando
E o coração maternal
De sua mãe dona Rosa
Começou a passar mal
E  se pai bem preocupado
Saiu desesperado
Por dentro do matagal.
Como se já soubesse
Mas a esperança importa
Saiu  muito apressado
Por cima l a da comporta
Procurando sua filhinha
Encontrou a coitadinha
Na beira do rio morta.

A notícia se espalhou
Por toda aquela cidade
A polícia procurando
Quem fez a tal crueldade
Não merecia morrer
Precisava era sofrer
Por toda a eternidade.

Rosilene foi conduzida
Pelo meio da estrada
Para dentro da Igreja
Que também foi batizada
Mas quem lá comparecia
Chorava quando a via
Ela no caixão deitada.

Zé Luiz enlouqueceu
Vendo o que tinha feito
Gritou  durante o velório
Isso não ta direito
O remorso lhe abala
E disparou duas balas
 No meio próprio peito.

Zé Luiz agonizando
Se arrastando pelo chão
Dentro da igrejinha
No meio da multidão
Pegou na mão do anjinho
E pediu com muito carinho
A ela o seu perdão.

Depois disso faleceu
Ao lado do caixão
De Rosilene inocente
No meio da multidão
O assassino Zé Luiz
Morreu sorrindo feliz
Segurando do anjo a mão.

Os dois foram enterrados
Quando o dia entardeceu
Por detrás da mesma igreja
Onde Zé Luiz morreu
Pela estrada do caminho
Onde faleceu o anjinho
Um belo jardim nasceu.

Fica aqui o meu conselho
Pra todo conquistador
Não ganhe moça pela força
Eu lhe peço por favor
Porque mulher é divina
É tão linda a sua sina
Na sua função maternal
E quem uma violentar
Essa conta vai pagar
Ao pai celestial.

Jorge Romão Barbosa – professor e porta
96021297- 33154780>>>>>>>>>>

O sucesso é ser feliz

O SUCESSO É SER FELIZ

1. Seja ético.

A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.


2. Estude sempre e muito. A glória pertence aquele que tem um trabalho especial para oferecer.
3. Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, ou está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

4. Seja grato a quem participa das suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer e a melhor maneira de deixar todos motivados.
5. Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "Isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

6. Curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente. Aprenda a viver feliz mesmo sem uma pessoa ao lado. Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: você!
7. Tenhas metas claras. A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas. Amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam as carreiras de sucesso. Ter objetivo evita o desperdício de tempo, energia e dinheiro.

8. Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercícios são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para que os outros gostem de você também.
9. Declare o seu amor. Cada vez mais as pessoas devem exercer seu direito de buscar o que querem (sobretudo no amor), mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10. Amplie os relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.
11. Seja simples. Retire de sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários. Crie espaço para desfrutar mais a viagem da vida.

12. Mulher, não imite o modelo masculino. Os homens fizeram sucesso à custa da solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem duvidas, temos mais a aprender com as mulheres do que vocês conosco. Preserve a sensibilidade feminina - e mais natural e lucrativa.
13. Tenha um orientador. Viver e decidir na neblina sabendo que o resultado só será conhecido quando pouco restar a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido, para lhe orientar nas indecisões.
14. Jogue fora o vicio da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem! Defina suas metas, conquiste-as e deixe a neura para quem gosta dela!
15. O amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos, é para jogar no mesmo time. Ficar mostrando dificuldades do outro ou lembrando suas fraquezas para os amigos não tem graça.
16. Tenha amigos vencedores. Campeões falam com campeões. Perdedores só tocam na tecla perdedores.

Aproxime-se de pessoas com alegria de viver e afaste-se de gente baixo-astral.
17. Diga adeus a quem não merece. Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento e masoquismo, atrapalha sua vida. Se você tiver um cônjuge que não esteja usando, empreste, venda, alugue, doe e deixe espaço livre para um novo amor.

18. Resolva. A pessoa do próximo milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários. Saiba tomar decisões, mesmo às antipáticas. Você otimizara seu tempo e seu trabalho. A vida fluirá muito melhor.
19. Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20. Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.
21. Perdoe. Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

22. Arrisque! O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho só terá de decidir que pizza pedir. É o único risco que corre será o de engordar.
23. Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Ore antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração, meditação são forças de inspiração.

Roberto Shinyashiki

Homenagem a um pai de um amigo que foi pro andar de cima

A águia voa no céu                                        Vou abrir aqui um espaço                     Pra terminar minha homenagem
O rio pra o mar corre                                     na minha obra imperfeita                    sinceridade convém
Com pensamento positivo                            pra homenagear uma pessoa             Edivaldo como pai
Tudo de bom transcorre                                que cumpria a sua seita                      cumpriu seu papel muito bem                  
Mas uma coisa nunca vai mudar                  o seu nome é Edivaldo                        porque todos os filhos que conheço                                      
A vida é pra se aproveitar                               é o pai de um amigo amado              são todos homens de bem
Pois tudo que vive morre.                               Meu grande amigo  Pepeta.

A morte é um mistério                                   Que se foi pra o infinito                       Fica em paz Edivaldo
Que ninguém consegue desvendar              foi morar na imensidão                       seu descanso é merecido
Quem parte deixa saudade                            mas cumpriu a sua sina                       não se preocupe com que ficou
E muitas lágrimas pra chorar                         terminou sua missão                           pois todos estão crescido
Seja pobre ou seja rico                                    e foi morar no céu                              inclusive meu amigo Pepeta
Não se pode evitar                                            e em cada coração.                           Que por todos é querido

A morte as vezes é ingrata                               de amigos e conhecidos                 O pão da vida em seu corpo
Pois chega sem avisar                                       esposa, filhos e parentes               infelizmente se acabou          
Leva o pai e deixa os filhos                               Edivaldo foi pro céu                       mas a massa da lição
E a esposa a chorar                                             morar bem longe da gente         você muito bem misturou
Sem saber o que fazer                                       mas a saudade dele                       e foi por isso que Deus
Pois não se pode mudar.                                  Todos que o ama sente.              Pra seu lado lhe chamou    

Amigos também se vão                                    Sou sincero em dizer                     Fica em cada coração
Deixam muitos desconsolados                        agente pouco se falava                todos os momentos especiais
Isso fere a alma                                                  mas o pouco que falamos           que cada filho passou
Deixa o peito amargurado                               e foram poucas palavras              ao lado de um grande pai
Porém sabemos que um dia                            Edivaldo sempre calmo              e é vontade de todos que o ama
Estaremos lado a lado                                        muito bem me tratava              que você descanse em paz.

Homenagem a um pai de um grande amigo
Escrito por Jorge Romão repentista , cordelista e professor.
Mossoró, 21 de maio de 2009

autor desconhecido

Filhote do filhote.
Moro numa linda bola azul
Que flutua pelo espaço
Tem floresta e bicho pra chuchu
cachoeira, rio , riacho
Acho que é um barato andar no mato
Vendo o verde e ouvindo o rock  rool do sapo ensaiando
De manhã cedinho os passarinhos  dão bom dia pro sol cantando
Terra , leste, oeste , norte, sul.
Natureza caprichosa
Tem macaco de bumbum azul, tem o boto cor de rosa
Árvores , baleias, elefantes, curumins
E o mundo está com a gente  vibrando .
A nossa torcida é pela vida e a gente vai conseguir cantando
Cuida do jardim pra mim, deixa a Terra florescer, pensa no filhote
Do filhote do filhote que ainda vai nascer.

sábado, 23 de outubro de 2010

A Viagem à Areia Branca

O sábado foi bacana
foi tão especial
Eu fiz uma viagem
Pra a salina NORSAL
com os alunos do Uno
galera fenomenal.

Depois de sair da salina
a gente foi almoçar
dentro do ônibus
era aquele bafafa
era brincadeira a toda hora
não dava para parar!!!

Depois fomos pra um hotel
como meninos e meninas
todos pulamos juntos
para dentro da piscina
brincamos de pega pega
ô galera que anima!!!!

Tomamos banho de mar
jogamos uma bolinha
tiramos fotos bastante
e já de tardezinha
voltamos pra Mossoró
a nossa boa terrinha!!!!

No ônibus já de volta
ninguém ficava sozinho
quem dormia levava
Antoniuo NUNES ligeirinho
e nas poltronas de trás
rolou até uns selinhos!!!

Essa viagem foi massa
pena que terminou
por isso que estou aqui
contando o que passou
com os meus alunos queridos
tenho orgulho por ser professor!!!!!

Viagem para Areia Branca com os alunos do UNO

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A melhor parte de mim.

Sou vulcão tão inerte
furacão sem ter encanto
sou poeira que não sobe
nem faz do vaqueiro
levantar o pranto
sou uma onda que não encanta
e o surfista num tem fim
sou um jardim sem esperança
que tira toda esperança
a melhor parte de mim.

Sou vinho que não embriaga
sou desanimado forró
daquele que o sanfoneiro
prefere tocar é só
sou floresta sem ter mistérios
um lado bom,o outro ruim
sou um palhaço sério
que ver cemitério
a melhor partede mim.

Sou poeta pouco insperado
sem a musa que me nutre
sou um corpo morto no asfalto
esperando um abutre
sou um nada e espero
um tudo me envolver
sou quase isso e assim
a melhor parte de mim
eu sei que é você!!!!!!!!!!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A males que vem pro bem!!!( Aprecie com moderação)

Eu num deixo de beber
nem que me peçm favor
u num sou um viciado
bebo porque dou valor
bebendo eu vivo a vida.
mas nun deixo a bebida
porque gosto do sabor.

Eu bebo pinga, wisk( desculpe o erro, caso haja )
run, conhaque e batida
mas gosto mesmo da cerveja
gelada e garantida
é bom tomar uma fria
quando se tá com calor
e eu num deixo de beber
porque gosto do sabor.

Quando chega a sexta-feira
a tarde sou apressado
é terminar o esxpediente
e saiu todo animado
pra tomar uma num bar
rapidinho logo eu vou
e não deixo de beber
por que gosto do sabor!!!!

A bebida até me sara
quando eu tô com cansaço
mas digo faça o que mando
e não faça o que eu faço
sou assim não, vou mudar
pois assim alegre eu sou
e não deixo de beber
porque gosto do sabor!!!

Não aconselho a ninguém
que beba assim como eu
só bebo nos dias de feira
todo dia que deus me deus
nnca caiu numa gripe
porque imune eu estou
e não deixo de beber
porque gosto do sabor!!!

Vou terminar o poema
mas vou deixar muito bem claro
sou um cidadão de bem
um professor, caso raro
leciono todos os dias
por meus alunos tenho amor
mas a mim ninguém se queixa
bebo pinga e cerveja
já falei pra o senhor
se eu bebo digo isso
não é roendo ou nada disso
é porque gosto do sabor!!!!!

                                                     Professor Poeta
                                                     Jorge Romão

O segredo de escrever bem

Vou contar o meu segredo
que antes de tudo é uma graça
pra escrever como escrevo
o que na cabeça me passa
é só eu passar num bar
onde eu vou me inspirar
tomando a minha cachaça!!!!!

Mas não pode ser qualquer uma
tem que ter convicção
daquela que vc toma
apoiado num balcão
dá uma cuspida depois
que tira gosto com limão!!!

Tem que também palestrar
conversar com os companheiros
pra saber de todo assunto
que passa no mundo inteiro
pois no bar a gente encontra
de professor à jornaleiro.

É tomando uma que se sabe
qual é o corno do dia
quem morreu ou quem  nasceu
quem vive de fantasia
o que aconteceu a noite
e as novidades do dia.

A  cachaça sim senhor
é um aguardente bom
pra o cantor ele serve
para melhorar o tom
e no poeta ele faz
no instante aparecer o dom!!!

Já falei o que me faz
escrever feito um louco
agora vou terminar
esse texto num sufoco
preciso de mais inspiração
é por isso meu irmão
que vou beber só mais um pouco!!!!!!



rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr

                                                                Jorge Romão
                                                                Professor poeta

A menina do fósoro


A MENINA DO FÓSFORO (  Adaptação de um conto do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen ).


Esse conto que eu li
Que achei triste de fato,
Com lágrimas nos olhos
Que agora  eu relato,
A menina do fósforo
De Monteiro Lobato.

A história se passou
Numa cidade que ficava,
Lá no alto da serra
Aonde a neve pintava,
Todas as telhas de branco
Quando o inverno chegava.

A menina pobrezinha
Saia cedo pra feira,
Ia pra vender fósforo
Sua missão rotineira,
Que o povo comprava
Pra acender a lareira.

Nessa época o inverno
Tava mesmo castigando,
Animais morriam de frio
As plantações acabando
Nas fazendas tudo perdido
As pessoas reclamando.

Trabalho era pouco
Pois pouco tinha por lá,
Na cidade a economia
Não saia do lugar,
Viviam da agricultura
Que a neve veio acabar.

Mas um dia menininha
Com o seu rosto singelo,
Seus cabelos cacheados
Feito ouro amarelo,
Quando ia sair de casa
Perdeu na neve o chinelo.

Como não tinha outro par
Não voltou pra sua casa
Pisando sem calçados
Na neve que arrasa
Queimava os seus pezinhos
Como se fosse uma brasa.
E pisava nessa neve
Com os pés desprotegidos
Com os fósforos na mão
pois nenhum tinha vendido
Não podendo voltar pro lar
Sentou-se sobre o vestido.

Era época de Natal
Data muito festejada
As palmeiras  imponentes
Tão belas, iluminadas
E dentro de muitos lares
As mesas tão recheadas.

Tudo era muito lindo
As pessoas festejando,
E a menina do fósforo
Num canto se congelando
Se protegendo entre os lares
Já quase não suportando.

O inverno tão rigoroso
Que o queixo dela batia,
Suas mão de tão coladas
Nenhum dedo se movia,
Quem passava pela rua
Nem se quer a percebia.

E pra casa ela não ia
Onde era o seu lar
O seu pai era severo
Ela podia apanhar
Ela oferecia fósforos
E ninguém queria comprar.

O pai  desempregado
Era  entregue as bebidas
Sua  mãe pobre coitada
Doente de tão sofrida
Apanhava  do marido
Que quase perdia a  vida.

E a menina do fósforo
Sem ter o que fazer,
Com o frio lhe matando
Seu corpo todo a tremer,
Acendeu então um fósforo
Pra um pouco lhe aquecer.

Passou ele na parede
Acendeu feito um rojão
A menina se sentiu
Bem perto de um fogão,
Logo diminuiu o frio
E esquentou seu coração.

A chama aqueceu o corpo
E lhe alegrou a alma
A menina sorriu feliz
Com felicidade na alma
E olhando ao seu lado
Começou a bater palma.

Ela ficou tão contente
Que o seu rosto corou
A chama daquele fósforo
Seu viver iluminou
Mas um sopro de vento
O seu fósforo apagou.

Resolveu acender outro
Pra elevar seu astral
Quando ela acendeu
Viu algo fenomenal
Uma família feliz
Comemorando o Natal.

As crianças tão alegres
Lá não tinha tristeza
E a  árvore de Natal
Com suas luzes acesas
E todo tipo de comer
Estava posto na mesa.

A mãe sorrindo a toa
Girando qual carrossel
O papai todo feliz
Com sua família fiel,
Entregando os brinquedos
Vestido  de papai Noel.

A chama apagou de novo
O banquete virou pó,
Outro fósforo acendeu
E a imagem foi melhor,
Porque a menina viu
A sua tão amada vó.

Sua vovó tão querida
Que quando era criança,
Cantava canções lindas
Que ela guarda na lembrança,
Essas  memórias fazem
Ter na vida esperança.

Sua vovó tava vestida
Com um branco véu
Com o semblante de anjo
E sua voz como mel
Suavemente chamando
Para voar pelo céu.
E então elas voaram
Pelo céu da cidade
Tudo que via um sorriso
Não tinha nenhuma maldade
As ruas tão iluminadas
Transbordavam felicidade.

E pra não perder a visão
Nem sua vó ir embora
Começou acender fósforo
Todo tempo, toda hora
Mas a menina adormeceu
Perdeu a visão da senhora.

Quando amanheceu o dia
O sol na sua amplidão
Raiou pela cidade
Arrastando a neve do chão
Era o fim do inverno
Tinha chegado o verão.

Os pássaros cantarolavam
O verde cobria montanhas
As sementes que brotavam
Rasgava da terra as entranhas
E o fruto na natureza
O agricultor feliz apanha.

O dia estava lindo
Parecia ser eterno
Mas pra menina do fósforo
Não foi algo tão fraterno
Pois ela tinha morrido
Devido o frio do inverno.

A visão estarrecia
Era de dar calafrios
A pobrezinha morreu
De fome também de frio
Quando conto penso nela
E me dar um arrepio.

Numa das mãos ela tinha
Do fósforo só um toco
Pretinho que nem carvão
Somente aquele cotoco
Na outra os que restaram
Quase nada, só um pouco.

Quando penso na criança
Que morreu  congelada
Dormindo no relento
Vivendo do quase nada
Imagino as crianças
Nas ruas abandonadas.

Que apanham da polícia
Da sua família também
E vivem perambulando
Como se fosse ninguém
Esperando uma mão amiga
Para lhe fazer um de bem.

Aquela menina do fósforo
Quando morreu ensinou
Que nada é impossível
E todo mundo tem valor
Pois todos somos iguais
Pelos olhos do senhor.

Porque ela mesmo morta
Em sua boca se via
Nos  lábios um sorriso
Na sua face alegria
Muita paz em sua alma,
Era o que ela sentia.

 Perdeu a vida eu sei
Mas sua sina continua
Na vida daquelas vidas
Vividas só pelas ruas
Do medo da violência
E da realidade dura e crua.

Meu nome é Jorge Romão
E poeta estimo ser
Nessa vida tudo que faço
Imagino pra fazer
Não a nada insuperável
A vida é pra se viver.

Foi assim que escrevi
O conto que você leu
Senti um pesar na alma
Felicidade morreu
O relato da vendedora
Realmente vencedora
O fim assim que  se deu.



 Autor do poema: Jorge Romão Barbosa
                             Contatos: Cel: 9602 1297
                                              Trabalho: 3315 4780